quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Impacto nos Cursos D'água de Cidades Históricas Mineiras

As Barragens do Fundão e de Santarém, ambas em Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, romperam na tarde de 5 de novembro de 2015. Causa: péssimo estado de conservação e omissão dos proprietários, fiscais e governantes, mantendo-as em sua capacidade máxima de utilização. Elas foram construídas pela Samarco Mineração S.A. (Vale S.A. e BHP Billiton) usando técnicas primitivas para acomodar rejeitos provenientes da extração de minério de ferro. Seu objetivo foi contribuir para a manutenção da ganância e consumo excessivo dos seres humanos. O rompimento das barragens causou o maior desastre ambiental do Brasil, em toda sua história, e um dos maiores do planeta.
Passaram-se três meses de muita confusão, pouca punição e o Rio Doce está mais sujo ainda.
Para começar a discutir um assunto, temos que conhecê-lo melhor. Então, com a licença da arquiteta Susana Leal Santana, aqui abro o espaço para a publicação de sua importante Dissertação de Mestrado (Escola de Arquitetura - UFMG, 2013).
O título é:
Impacto nos Cursos D'água de Cidades Históricas Mineiras: Estudo de Caso : Córrego do Seminário de Mariana.
Encontrado em PDF no link abaixo (ao abrir a página, o acesso ao PDF está bem no final)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/…/han…/1843/AMFE-9B8PXC
Fica a frase, presente na dissertação:
“O Ciclo do Ouro nos deixou o Barroco, o Ciclo do Ferro nos deixa o Barraco.”
Ângelo Oswaldo de Araújo Santos*
(Então prefeito de Ouro Preto, na sua terceira administração, em audiência pública sobre tombamento da Serra da Moeda na
Assembleia Legislativa de Minas Gerais)

2 comentários:

  1. Ótimo tema para reflexão e esclarecimentos.
    Além do grande prejuízo ambiental, famílias inteiras perderam seu norte....
    Abraço/ Kenya Bambirra

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